Cansa o condicionamento que o apego nos põe,
uma hora esgota toda tenacidade que nos prende a algo,
cansada de apego,
meus braços não querem mais segurar,
mudanças, novos ciclos,
sempre, sempre e sempre.
Eis a chegada da maturidade e da aceitação que tudo é uma fase,
uma hora efêmera outrora prolixa...
Faço me refaço,
a cada passo que dou e darei.
Seguirei,
livre de apego.
Se eu preciso mudar,
se as situações mudam,
não faz sentido o apego,
ficaria limitada,
mas em todo o caso,
meu corpo já não o quer mais,
minha mente o recusa,
meu espirito lhe dá as costas.
Nilakantha (Lucimara Penaforte)
Nenhum comentário:
Postar um comentário